A ORIGEM DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

14-06-2011 15:09

 

No inicio do desenvolvimento da espécie humana, as pessoas viviam de forma nômade, mudavam-se constantemente e levavam consigo tudo o que necessitavam para sua sobrevivência, o que geralmente não era muita coisa, e deixavam para trás apenas rejeitos orgânicos, como restos de alimentação, que rapidamente degradavam pela própria ação da natureza e seus micróbios.

Com o advento da fixação humana em comunidades, por volta de 10.000 anos atrás, teve início a produção de alimentos e criação de animais para subsistência, com isso iniciou-se o acúmulo de resíduos gerados por estes processos. Como a população ainda era mínima, e, portanto, a quantidade de resíduos gerada também.

Na Revolução Industrial, com a necessidade de trabalhadores nas fábricas, inicia-se a migração do campo para as cidades, formando verdadeiras aglomerações urbanas, com carência de infraestrutura e saneamento adequados, além disso, o aumento da produção de bens de consumo acarretou num montante exagerado de produção e descarte de resíduos.

No século XIX, na Europa, começou a implantar-se um recurso para eliminação dos resíduos através de incineração, apenas na segunda metade do Século XX, o movimento ambientalista iniciou a discussão a respeito da política adequada de gerenciamento dos resíduos e as questões ambientais envolvidas nos processos de produção e descarte.

A diferença entre lixo e resíduos sólidos

Lixo pode ser qualificado como qualquer material gerado pela espécie humana, que não apresente nenhuma utilidade imediata ao seu gerador, remete a algo imprestável, inútil e que deve ser destruído, descartado.

No entanto, a maior parte do que se chama LIXO, na verdade pode ter alguma utilidade imediata ou após transformação, por isso tem-se adotado o termo resíduos sólidos, para designar quaisquer materiais que poderão tornar-se úteis para outros fins após algum tipo de modificação.

A NBR 10004 (ABNT,2004) define os Resíduos Sólidos:

“Resíduos no estado sólido ou semi-sólido resultantes das atividades industriais, doméstica, comercial, agrícola, hospitalar, de serviços e de varrição, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas características tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d´água ou que exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face á melhor tecnologia disponível.”

 Elivânia Oliveira


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